
Você, chegou quando não devia, virou minha vida de pernas pro ar! (me tirou o ar. Ainda pra frente fica sem ar, me deu medo, me fez “pirar”)
Chorou madrugadas, me fez despertar... Você veio quando eu não queria...
Fazia dengo, queria "chero", chegava perto ficava quieto...
Você foi crescendo eu envelhecendo, morrendo... Crendo.
(Oras bolas, coisa e tal, vem aqui menina, vem aqui criança, me sobe nos meus pés me concede essa dança?).
Brincadeiras a parte, o tempo de novo não nos deixou em paz, “dum” breve momento, amigo querido, primo folgais. (adeus, até logo, até um dia então, não esquece onde mora nosso coração).
Então depois dele, foi a minha vez. (que medo outra vez)
Ele diz: Eu te contei, você calou. Não me contou quando te olhou. ( menino que triste, o seu coração alguém roubou!)
Você namorou, e se afastou. Mas o segredo sempre guardou. (o meu e o seu, afinal é o mesmo, segredo é segredo não importa o tamanho, à hora nem o enredo!).
Você mudou de nome de forma, de tamanho de cor.
Você nos deu valor. (nessa hora eu sorri, e chorei, pois alguém que prezava eu deixei).
Você chorou, (e não acreditou) mas “Oi, olá, criança você passou.” Foi por mim (acredito assim) e por você – era só crer.
Ah você, nunca perguntou e sempre acreditou. Em histórias de castelos, em contos inventados, e murmúrios roubados, nada fez, ficou só olhando por sua vez...
Respeitável Público chegou à hora do final!
(Sim, sim é agora, é agora! Fale bem rápido a estrofe abaixo, se conseguir sem demora).
- Não fala nada, não conta nada, deita nos pés me chama de almofada... Você.
Veio quando eu não queria, nessa minha vida vazia, que se encheu de alegria, com: Você.
E agora que eu vou embora, fico vendo nessa hora, ah você que não chega bem quando eu “não” queria me pedindo uma conversa, na minha cama vazia.
Cadê você? Ninguém mais vê? Se você existe posso dizer seu nome com apenas um palpite?
A menina, a muleca, travessa, sapeca.
O menino xereta, o garoto “ Oh menino capeta!”
Cadê você? Criança irritante! Mulher da desordem, que levanta cantando...
P: Cadê você?
R: Do meu lado, me amando, sorrindo, caindo. Ali deitada chorando, pedindo, implorando, (e eu ali só te observando)...
Você comigo sempre contando.(e eu em você sempre me apoiando) Meu bem quando você vai ver que sem mim você não vive? (que na verdade sem você minha esperança não existe) Meu bem olhe só isso que falo agora, mais uma besteira sem nexo nessa hora: que eu sou você e você comigo meu bem é sim e não o não. (confusa essa parte, é claro que sim, ora "jã" por que não?)
E agora uma jura, você tem que me fazer, olha lá! Vou ficar esperando você levantar a hora que este ler, e me abraçando dizer: leia a parte sublinhada por favor, meu amigo, meu amor (é verdade está parte, assim como todo que nos cabe, preste atenção)
Mas querida, querido, poeta e amigo, vem cá, fica deitada, nessa sua almofada, fica largada, nessa doce levada... (Menina levada fica em mim encostada!) Por toda eternidade, por toda eternidade fica em mim encostada, menina travessa, muleca levada! Me prometa isso por favor, assim posso pra sempre guardar nosso amor.