Sr. Destino.


Quem é esse tal de Destino? Se pessoa, então quem pensa que é pra tratar como fantoches: nós (eu, você, vós) dessa forma? Hora, ora!
Quem é esse Destino, que não nos pergunta se queremos sofrer, que com isso acha que possamos aprender? Quem é?
Quem é Destino, dizem ligado ao Divino. Ou como uma TV ligada a seus olhos, ligada a sociedade, ligado a você. (cheio de bondade, de maldade, de rigor, sem alegria, felicidade fugaz)
Quem disse: “Seu Destino é você quem faz”!?

Sentei a praça, vi pessoas falarem, riam, conversavam, e eu ali ao lado de um amigo, discursava e falava, ria, gritava!
- Então meu amigo, da onde vem o caráter?
- Pessoas nascem com ele, formado, moldado.
- Não meu amigo, não fale isso, se não brigo!
Pense rápido sem demora, nessa fala minha agora:
Criança favelada, pai é assaltante, mãe é viciada, criança perdida, infância roubada.
Trabalha na rua, pede esmola, ela tem fome, pelo seu vicio sabe Deus qual é... Ela chora ela implora!
Criança acredita em Destino? Criança acredita em Deus?
Criança nasceu com caráter?
Criança sabe escrever, palavra difícil essa caráter!
Ela não sabe de televisão, ela se ter pão. Criança nasceu sem destino, ela não sabe quem é esse moço “Destino, Cretino” Não sabe que ele a escolheu, criança é pobre, criança vai estar nessa vida, ela não quer acreditar ele a escolheu, criança, nasce, criança sofreu.
Talvez ela tenha esperança, doce, e singela, pobre criança!

O moço, o “Sinhô Destino” deu lençol de seda pro rico, deu papelão pro mendigo!
Não, eu não to falando sobre todos os mendigos, sobre todo o pobre, mas quem é que vai saber da sua sorte?
Mãe viciada, pai assaltante, menino mendigo, pequeno falante.
Qual é a sua sorte? Se não esse vicio, essa morte?
Não, não falo sobre todos os mendigos, sobre todo o pobre, mas quem é que vai saber da sua sorte?
O Destino, o Divino, só ferrou com o menino, o Destino, (conformismo) tomara que não me leve para a beira de um abismo!
Acredita em Destino?
Acredito, ora, pois, se não eu, acredito no Divino. É claro olhe bem, onde eu nasci, terra de oportunidades, cheia de bondades, sem mudança, cheio de alegria, cheio de dança! O Destino egoísta,
“ Eu faço só por mim, eu não dou pra ninguém, só por que é pobre acha que á assim?”
Acordei. Penso, pensei, acredite, em você, não quero saber desse Destino, homem mal, pior que o Divino. Não sei pra onde vou! Se entrar em sua barca, que caminho ele me leva, que caminho caminhou, só sei é que não vou!
Acredito mais em mim, e um dia oportunidade eu tiver, daí posso falar, que souber aproveitar, dou honra ao Destino, digo então que foi providencia do Divino!
Mas se algo bem triste acontecer, se alguém aqui morrer, se eu não ganhar na loteria, se a casa ficar vazia, então vou te culpar!
“Meu fracasso é que não, culpa do Destino por me trazer decepção!”

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