
Allah-la-ô, ô ô ô, ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô, ô ô ô
(onomatopéia de arroto) Ops... Desculpe, sinto que ainda estou alto, que estou embriagado!
Desculpe por isso, fui a uma festa em minha casa, vi velhos amigos, um carnaval agitado...
Bebi das doces palavras de um vinho de marca qualquer,
Tomei vodka de colher... Quase comi outra mulher
Tomei algumas cidras com um conta gostas, dei risada das minhas garotas
(elas ficavam pulando e lutando, dançavam várias músicas e cantavam coisas sobre o amor e ali bebendo só vendo aquela alegria aquele calor...)
Injetei também algumas drogas como risada e nostalgias, falei com alguém que a tempos não via...
Um amigo dançou músicas pop’s até cair, e nós estávamos ali apenas a nos divertir...
Deitei em minha cama, com uma inimiga minha melhor amiga, transamos horas sem parar
Falando e citando nomes daqueles que já não ouso mais lembrar
Choramos horas as mortes de nossas vidas, rimos tanto dessa vinda, dessas idas...
Alguns não aceitariam tais risos e drogas, diriam que somos ilegais, e diriam que somos imorais...
Porém pouco me importo, afinal de como foi meu dia ninguém mais sabe, só das minhas lembranças é que vos cabem...
Hoje vou beber mais um pouco e me embriagar de doses lentas de alegrias, vou comer da pimenta malagueta curtir essa alegria...
E a todos aqueles que ainda não aceitam essa falsa harmonia a todos eles eu diria:
Sejam felizes sem a minha companhia!
Allah-la-ô, ô ô ô, ô ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô, ô ô ô
Mas que calor, ô ô ô, ô ô ô